Dentre os 10 indicados ao Oscar de Melhor Filme, em 2010, destacou-se um título que pouca gente acreditava que poderia estar ali: “Educação”, filme inglês dirigido por Lone Scherfig, que surpreendeu também por uma indicação (merecida) de melhor atriz para a quase novata Carey Mulligan.
“An education” (título original) tem uma trama aparentemente singela sobre o processo de transição da jovem Jenny (Mulligan) da adolescência à idade adulta, na Grã-Bretanha dos anos 60. Mas não se engane. O filme vai muito mais além, principalmente por investigar com um olhar britanicamente corrosivo, a perda da inocência numa época de passagem entre o duro período pós-Segunda Guerra e a futura década da liberalidade. Quando somos lançados ao dilema pessoal de protagonista – seguir uma carreira acadêmica promissora ou largar todas as convenções para viver a vida de forma mais aventureira e excitante – acabamos participando dos efeitos da complexidade de uma escolha. E é aí que o filme se mostra tão grandioso. E o roteiro, do hypado escritor Nick Hornby, tão valioso.
Carey Mulligan, que deu uma turbinada na precoce carreira com sua indicação, tem um charme indiscutível e consegue entender todas as (difíceis) nuances de Jenny. Sua ingenuidade não é um arquétipo, o que comprometeria todo o resultado. Já em seu primeiro filme, quando fazia uma das irmãs de Keira Knightley em “Orgulho e preconceito”, já demonstrava no mínimo, muito carisma em cena. Merece o reconhecimento (já está escalada para, pelo menos dois grandes filmes para este ano, dentre eles, o esperado “Wall Strret 2” ).
“Educação” é um filme que levanta discussões. E talvez a maior delas seja a de que o mundo mudou, e a sociedade mantém o seu constante movimento de translação em volta dele.
Dica de Música: “Meu” (Djavan)
“An education” (título original) tem uma trama aparentemente singela sobre o processo de transição da jovem Jenny (Mulligan) da adolescência à idade adulta, na Grã-Bretanha dos anos 60. Mas não se engane. O filme vai muito mais além, principalmente por investigar com um olhar britanicamente corrosivo, a perda da inocência numa época de passagem entre o duro período pós-Segunda Guerra e a futura década da liberalidade. Quando somos lançados ao dilema pessoal de protagonista – seguir uma carreira acadêmica promissora ou largar todas as convenções para viver a vida de forma mais aventureira e excitante – acabamos participando dos efeitos da complexidade de uma escolha. E é aí que o filme se mostra tão grandioso. E o roteiro, do hypado escritor Nick Hornby, tão valioso.
Carey Mulligan, que deu uma turbinada na precoce carreira com sua indicação, tem um charme indiscutível e consegue entender todas as (difíceis) nuances de Jenny. Sua ingenuidade não é um arquétipo, o que comprometeria todo o resultado. Já em seu primeiro filme, quando fazia uma das irmãs de Keira Knightley em “Orgulho e preconceito”, já demonstrava no mínimo, muito carisma em cena. Merece o reconhecimento (já está escalada para, pelo menos dois grandes filmes para este ano, dentre eles, o esperado “Wall Strret 2” ).
“Educação” é um filme que levanta discussões. E talvez a maior delas seja a de que o mundo mudou, e a sociedade mantém o seu constante movimento de translação em volta dele.
Dica de Música: “Meu” (Djavan)
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