Conheço muitas pessoas que ainda tem certo preconceito com literatura nacional. Uma pena, num cenário onde temos Rubem Fonseca e Clarice Linspector. Entendo que existam lá diferenças, mas é tolice não identificar universalidade em nossa literatura. Acabei de ler “Eu receberia as piores notícias de seus lindos lábios” do grande Marçal Aquino e vi que, mais do que universal somos atemporais na investigação humana pelas páginas dos livros.
Já conhecia alguma coisa de Aquino, mas foi o primeiro romance que li dele. O que mais me impressiona em sua escrita é a habilidade em tornar passional um ambiente de luxúria e aridez, no qual ambienta sua história. Seu estilo remete demais a Rubem Fonseca só que com com uma ironia mais complacente com o universo próprio. Pode parecer precoce mas já coloco Aquino na relação de meus autores favoritos (se bem que não vejo muito dele no roteiro de “Força Tarefa”, que escreve para Globo), pelo simples fato de ter um enorme talento em ver a vida como ela é, estilizando apenas a abordagem de encará-la. Recomendadíssimo.
Dica de Música: “Quereres” (Maria Bethânia)
Já conhecia alguma coisa de Aquino, mas foi o primeiro romance que li dele. O que mais me impressiona em sua escrita é a habilidade em tornar passional um ambiente de luxúria e aridez, no qual ambienta sua história. Seu estilo remete demais a Rubem Fonseca só que com com uma ironia mais complacente com o universo próprio. Pode parecer precoce mas já coloco Aquino na relação de meus autores favoritos (se bem que não vejo muito dele no roteiro de “Força Tarefa”, que escreve para Globo), pelo simples fato de ter um enorme talento em ver a vida como ela é, estilizando apenas a abordagem de encará-la. Recomendadíssimo.
Dica de Música: “Quereres” (Maria Bethânia)
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