Como jornalista, procuro ver de tudo. Até mesmo para apurar o possível conhecimento de causa ao avaliar um determinado filme. Já encarei sessões até de filmes da Xuxa e de Steve Seagal (!!). Em compensação, expurgo toda a minha impaciência nas letras, quando um filme “me prende” cerca de duas horas numa sala de cinema e não tem dignidade para tal. Ossos do ofício.
Gente Grande entra (inteiramente) nessa categoria: é simplesmente um dos piores filmes que Hollywood já nos vomitou. A nova comédia de Adam Sandler (que, inacreditavelmente também produz) conta a história de um grupo de amigos de infância que foram campeões do time de basquete do colégio. Trinta anos depois eles se reencontram no funeral do treinador do time e resolvem se reunir em um final de semana para homenagear o tal treinador.
Primeiro que a premissa, que foca no reencontro de vidas, já rendeu filmes antológicos, tanto na Europa, quanto nos EUA. E não só travestido de drama, mas em quase todos os gêneros – o canadense O declínio do Império Americano é uma bem construída comédia dramática. Mas o filme não tem roteiro. É isso, o filme é narrado de forma forçadamente episódica e sua narrativa inexiste. Não há trama, enredo, apenas a idéia inicial e uma sucessão de “esquetes” requentadas dos mais batidos clichês da comédia americana: idosa tarada, gorda que solta peidos exageradamente sonoros, um personagem que sempre sofre agressões etc, etc…
Interpretados pelo próprio Sandler (no automático, como sempre), com Chris Rock (num tolo personagem que se propõe a discutir o papel do macho na família moderna), Kevin James (destacado para sempre cair em cena e galgar gargalhadas), David Spade (o único ali que parece estar achando tudo uma grande merda) e o sempre surreal Rob Schneider (que, juro, com esse filme chega a dar saudade de Gigolô Americano de tão ruim). Fora que tem uma incompreendida participação de Salma Hayek . Meu Deus, depois que teve filho ela perdeu o juízo?
O “filme” até começa uma premissa de revanche de um tal jogo de basquete do passado, mas é nítido que o roteirista esqueceu o gancho e nos empurra uma solução idiotizada, com direito a lição de moral no final.
Eu gostaria muito de saber como um ator lê uma porcaria dessas e aceita produzir. E mais, como alguém pode ir assistir isso? Pois é, “resenhistas” sofrem…
Gente Grande entra (inteiramente) nessa categoria: é simplesmente um dos piores filmes que Hollywood já nos vomitou. A nova comédia de Adam Sandler (que, inacreditavelmente também produz) conta a história de um grupo de amigos de infância que foram campeões do time de basquete do colégio. Trinta anos depois eles se reencontram no funeral do treinador do time e resolvem se reunir em um final de semana para homenagear o tal treinador.
Primeiro que a premissa, que foca no reencontro de vidas, já rendeu filmes antológicos, tanto na Europa, quanto nos EUA. E não só travestido de drama, mas em quase todos os gêneros – o canadense O declínio do Império Americano é uma bem construída comédia dramática. Mas o filme não tem roteiro. É isso, o filme é narrado de forma forçadamente episódica e sua narrativa inexiste. Não há trama, enredo, apenas a idéia inicial e uma sucessão de “esquetes” requentadas dos mais batidos clichês da comédia americana: idosa tarada, gorda que solta peidos exageradamente sonoros, um personagem que sempre sofre agressões etc, etc…
Interpretados pelo próprio Sandler (no automático, como sempre), com Chris Rock (num tolo personagem que se propõe a discutir o papel do macho na família moderna), Kevin James (destacado para sempre cair em cena e galgar gargalhadas), David Spade (o único ali que parece estar achando tudo uma grande merda) e o sempre surreal Rob Schneider (que, juro, com esse filme chega a dar saudade de Gigolô Americano de tão ruim). Fora que tem uma incompreendida participação de Salma Hayek . Meu Deus, depois que teve filho ela perdeu o juízo?
O “filme” até começa uma premissa de revanche de um tal jogo de basquete do passado, mas é nítido que o roteirista esqueceu o gancho e nos empurra uma solução idiotizada, com direito a lição de moral no final.
Eu gostaria muito de saber como um ator lê uma porcaria dessas e aceita produzir. E mais, como alguém pode ir assistir isso? Pois é, “resenhistas” sofrem…
Dica de Música: "Love the way you lie" (Eminem feat Rihanna)
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