Pobre Jennifer Aniston. Já carrega consigo o paradigma de mulher traída do showbizz hollywoodiano, e ainda quer insistir em uma autoromantização à la Meg Ryan, atuando em sucessivas comédias românticas, que pouco acrescentam a sua carreira.
Em seu novo filme, Coincidências do Amor, que eu não sei se a tradução brasileira é mesmo banal ou irônica, fica nítido que a sua falta de faro acaba virando contra si. Kassie (Aniston) resolve ter seu primeiro filho por inseminação e avisa ao eterno amigo Wally que não aceita bem a situação. Como Kassie mostra-se disposta a procurar um homem que doe seu esperma, Wally fica perturbado com o fato de, já não tê-la conquistado como mulher, ainda ter de aturar a “presença” de outro homem no jogo. Num desses absurdos que povoam a cabeça dos roteiristas, Kassie encontra um doador e, através de uma técnica primitiva, faz uma festa-ritual em sua casa no dia da “coletagem”. Wally, bêbado, encontra o potinho e joga fora o “conteúdo”, colocando o seu sêmen no lugar. E aí o filme se desenrola.
Jason Bateman, que vive Wally, é uma das melhores coisas do filme, trazendo humanidade ao absurdo das situações de seu personagem. Bateman está se especializando em dar credibilidade cênica às produções que participa. Sua performance em Juno acabou por ser o contraponto ideal àquela verborragia teen que tanto marcou o filme de Jason Reitman.
O elenco do filme em si é muito bom, sendo coadjuvado por uma serelepe Juliette Lewis (que faz falta ao cinema americano), Jeff Goldblun, Patrick Wilson e Thomas Robinson, uma daquelas crianças com nuances de adulto.
O roteiro de Allan Loeb (do recente Wall Street 2) procura traçar um simplório panorama dos desencontros amorosos na vida urbana, claro, personificado por New York; mas o faz de forma muito primária, abusando do sentimentalismo. Um exemplo disso é a metáfora que faz dos porta-retratos, como signo do desejo por uma família. Previsível é pouco…
Talvez pelo elenco coadjuvante (e sua duração ligeira), o filme consegue deixar até um saldo mediano. Mas Jennifer Aniston - que parece sempre evocar sua persona de Friends, até nas gags de humor – e sua apatia ajudam para que o resultado final seja tolinho, tolinho…
Em seu novo filme, Coincidências do Amor, que eu não sei se a tradução brasileira é mesmo banal ou irônica, fica nítido que a sua falta de faro acaba virando contra si. Kassie (Aniston) resolve ter seu primeiro filho por inseminação e avisa ao eterno amigo Wally que não aceita bem a situação. Como Kassie mostra-se disposta a procurar um homem que doe seu esperma, Wally fica perturbado com o fato de, já não tê-la conquistado como mulher, ainda ter de aturar a “presença” de outro homem no jogo. Num desses absurdos que povoam a cabeça dos roteiristas, Kassie encontra um doador e, através de uma técnica primitiva, faz uma festa-ritual em sua casa no dia da “coletagem”. Wally, bêbado, encontra o potinho e joga fora o “conteúdo”, colocando o seu sêmen no lugar. E aí o filme se desenrola.
Jason Bateman, que vive Wally, é uma das melhores coisas do filme, trazendo humanidade ao absurdo das situações de seu personagem. Bateman está se especializando em dar credibilidade cênica às produções que participa. Sua performance em Juno acabou por ser o contraponto ideal àquela verborragia teen que tanto marcou o filme de Jason Reitman.
O elenco do filme em si é muito bom, sendo coadjuvado por uma serelepe Juliette Lewis (que faz falta ao cinema americano), Jeff Goldblun, Patrick Wilson e Thomas Robinson, uma daquelas crianças com nuances de adulto.
O roteiro de Allan Loeb (do recente Wall Street 2) procura traçar um simplório panorama dos desencontros amorosos na vida urbana, claro, personificado por New York; mas o faz de forma muito primária, abusando do sentimentalismo. Um exemplo disso é a metáfora que faz dos porta-retratos, como signo do desejo por uma família. Previsível é pouco…
Talvez pelo elenco coadjuvante (e sua duração ligeira), o filme consegue deixar até um saldo mediano. Mas Jennifer Aniston - que parece sempre evocar sua persona de Friends, até nas gags de humor – e sua apatia ajudam para que o resultado final seja tolinho, tolinho…
Dica de Música: "A cura" (Lulu Santos)
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