Confesso que quando me dispus a assistir “O livro de Eli” já estava com uma enorme preguiça de vê-lo. Mais um rodie-movie em um mundo catastrófico? Fora que eu tinha acabado de assistir “A estrada”, que vai pela mesma temática. Só que diferente desse, que fui positivamente surpreendido, com o filme estrelado por Denzel Washington, o conceito prévio se confirmou. Em um futuro pós-apocalíptico, um homem solitário vaga pelos Estados Unidos que restou após uma guerra nuclear, protegendo um misterioso livro e ainda tendo que se armar de mecanismos de defesa na luta pela sobrevivência.
Dirigido pelos sumidos irmãos Hughes, cujo último filme foi lançado em 2002, o também pesaroso “Do inferno”, com Johnny Depp, “O livro de Eli” não apresenta novidades àquele universo tão explorado no cinema. Em vez disso investe pesado num estilismo estético, meio que injetando verniz à sua falta de substância. E isso é potencializado com a fragilidade do discurso cristão que o roteiro ensaia e que se superestima no final, de forma totalmente deslocada. Denzel Washington empresta a virilidade necessária para protagonizar um filme como esse, assim como Gary Oldman, que se torna a melhor coisa do filme como um antagonista tão cinco quanto espirituoso. Pode ser uma questão de gosto, mas o filme não me comoveu. Muito pelo contrário, depois de um tempo o fardo do herói do filme foi sistematicamente passado para minha paciência.
Dica de Música: “Derretendo os satélites” (Paula Toller)
Dirigido pelos sumidos irmãos Hughes, cujo último filme foi lançado em 2002, o também pesaroso “Do inferno”, com Johnny Depp, “O livro de Eli” não apresenta novidades àquele universo tão explorado no cinema. Em vez disso investe pesado num estilismo estético, meio que injetando verniz à sua falta de substância. E isso é potencializado com a fragilidade do discurso cristão que o roteiro ensaia e que se superestima no final, de forma totalmente deslocada. Denzel Washington empresta a virilidade necessária para protagonizar um filme como esse, assim como Gary Oldman, que se torna a melhor coisa do filme como um antagonista tão cinco quanto espirituoso. Pode ser uma questão de gosto, mas o filme não me comoveu. Muito pelo contrário, depois de um tempo o fardo do herói do filme foi sistematicamente passado para minha paciência.
Dica de Música: “Derretendo os satélites” (Paula Toller)
Um comentário:
Fala ae Renan, cara aquela proposta de vc fazer umas postagens lá no meu blog ainda ta de pé viu, se vc quiser me manda um e-mail ou comenta lá que eu te manda um login por e-mail, dai vc vira o colunista de cinema. Tem gente pra caramba visitando o site, e voce ain da pode no final dos posts colocar o link daqui da Galeria Mundo!
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