Todos sabem da minha imensa atração e admiração pelo audiovisual e sua co-relação com a cultura pop. Seja nos filmes de Tarantino, seja na nova literatura cosmopolita japonesa, ou até na música de Lulu Santos, a convergência artística que a contemporaneidade vem suscitando muito me atrai. Essa introdução serve para vocês entenderem a sensação que senti ao assistir a esse vídeo, de uma apresentação do grupo Black Eyes Pead, num especial externo do tradicional programa da Oprah, em Chicago, EUA. Primeiro queria salientar duas observações: a primeira é que nunca fui lá muito fã do grupo, apesar de admirar a miscelânea sonora que é capaz de fazer, dentro de um mesmo contexto eletrônico. Assim também como tenho minhas reservas com a apresentadora americana. Apesar de respeitar sua impressionante história de vida, acho que sua figura se propõe messiânica demais para o meu gosto. Enfim, tudo levava a crer que nem pararia para assistir, mas, pela insistência de um amigo, acabei me deparando com esse vídeo e fiquei impressionado com o poder midiático que vi na tela. É vídeo de uma apresentação do grupo mas totalmente estilizado, passando uma sensação de confluência poucas vezes vistos... em linhas gerais, marketing puro. Tecnicamente perfeito (a edição das cenas é primorosa) a apresentação alia sua pretensão artística (indo de encontro a tendência atual do MOB, visto nas grandes cidades) com sua pretensão comercial. Não a toa já foi visto por milhões de pessoas em todo o mundo, reforçando a divulgação do novo cd do grupo.
Como já disse aqui outras vezes, não sou da linha dos que tem aversão ao eterno imperialismo americano sobre o mundo, muito pelo contrário; acho até que hoje esse raciocínio é um tanto dramático. Mas confesso que fico embasbacado com a força midiática que o país imprime de forma tão corriqueira.
Dica de Música: "Vida fácil" (Cazuza)
Como já disse aqui outras vezes, não sou da linha dos que tem aversão ao eterno imperialismo americano sobre o mundo, muito pelo contrário; acho até que hoje esse raciocínio é um tanto dramático. Mas confesso que fico embasbacado com a força midiática que o país imprime de forma tão corriqueira.
Dica de Música: "Vida fácil" (Cazuza)
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