Na próxima semana (dia 14 de abril) acontecerá a entrega do troféu Grande Otelo – o Oscar tupiniquim – no Grande Prêmio Vivo de Cinema, aos melhores filmes nacionais de 2008. Apesar de não amplamente divulgada, o Brasil possui (assim como Hollywood) uma Academia de Artes Cinematográficas, que respalda essa premiação. A meu ver, seria interessante para o evento (e sua consolidação) que fosse coberto pela Tv aberta, mas só será passado no Canal Brasil (Net).
Ao longo dos anos, diferentes patrocinadores foram alternando-se na nomenclatura da premiação, o que acabou por fazer com que a mesma não tenha uma identidade forte com o grande público. Nos últimos anos, essa operadora de telefonia tem se mantido constante no posto, o que parece ser fator decisivo para a regularidade da festa.
Os indicados a melhor filme são: “Ensaio sobre a cegueira” de Fernando Meirelles; “Linha de passe” de Walther Salles e Daniela Thomas; “Estômago” de Marcos Jorge; “Meu nome não é Jhonny” de Mauro Lima e “O banheiro do Papa” de César Charlone e Henrique Fernandez.
Ao longo dos anos, diferentes patrocinadores foram alternando-se na nomenclatura da premiação, o que acabou por fazer com que a mesma não tenha uma identidade forte com o grande público. Nos últimos anos, essa operadora de telefonia tem se mantido constante no posto, o que parece ser fator decisivo para a regularidade da festa.
Os indicados a melhor filme são: “Ensaio sobre a cegueira” de Fernando Meirelles; “Linha de passe” de Walther Salles e Daniela Thomas; “Estômago” de Marcos Jorge; “Meu nome não é Jhonny” de Mauro Lima e “O banheiro do Papa” de César Charlone e Henrique Fernandez.





Dos indicados a melhor ator: João Miguel (“Estomago); Seltom Mello (“Meu nome não é Jhonny”); César Trancoso (“O banheiro do Papa”); Ary Fontoura (“Guerra dos Rocha”); Stepan Nercecian (“Chega de saudade”) e Wagner Moura (“Romance”); torço para o domínio cênico de João em “Estômago”. O ator consegue imprimir credibilidade à mudança que seu personagem sofre do início para o fim do filme. Nercecian e Wagner, também estão muito bem em seus papéis.
Para melhor atriz – Cássia Kiss (“Chega de saudade”); Cláudia Abreu (“Os desafinados”); Darlene Glória (“Feliz Natal”); Leandra Leal (“Nome próprio”) e Sandra Corveloni (“Linha de Passe”) – fico dividido entre as três últimas. Leandra é a entrega em pessoa no irregular filme de Murilo Salles. Sandra, dentro de seu comedimento, torna-se a alma de “Linha de passe” e Darlene Glória injeta substancialidade à família desestruturada do (primeiro) filme dirigido por Seltom Mello. Talvez ela mereça o Grande Otelo por se manter tão viva em cena, mesmo há anos longe da carreira.
Para melhor atriz – Cássia Kiss (“Chega de saudade”); Cláudia Abreu (“Os desafinados”); Darlene Glória (“Feliz Natal”); Leandra Leal (“Nome próprio”) e Sandra Corveloni (“Linha de Passe”) – fico dividido entre as três últimas. Leandra é a entrega em pessoa no irregular filme de Murilo Salles. Sandra, dentro de seu comedimento, torna-se a alma de “Linha de passe” e Darlene Glória injeta substancialidade à família desestruturada do (primeiro) filme dirigido por Seltom Mello. Talvez ela mereça o Grande Otelo por se manter tão viva em cena, mesmo há anos longe da carreira.
Dentre os demais indicados, destaco o mesmo duelo para filme, na direção, entre Meirelles e Walther Salles/ Daniela Thomas; para ator coadjuvante, a briga parece feia entre Babu Santana (perfeito com o bandido de "Estômago"), Lúcio Mauro (“Feliz Natal”), Gael Garcia Bernal (iconoclasta em “Ensaio sobre a cegueira”) e o surpreendente Paulo Miklos (também por "Estômago"). Já atriz, deve ficar entre o charme de Alice Braga no filme de Meirelles e a versatilidade de Andréa Beltrão em "Romance".
Vale conferir essa competição, que nada mais é que um grande estímulo ao nosso cinema. Só espero que, ano que vem, não tenhamos um patrocinador com um sub-título de "dedicação total a você!"
Dica de música: "Sá marina" (Wilson Simonal)
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