Os anos 2000 foram fundamentais para a maturidade de nosso cinema brasileiro, principalmente no tocante à sua utilização como veículo de representação sociológica de um país. Se no início da década ficamos chocados/maravilhados com a força estilística de “Cidade de Deus”, obra-prima de Fernando Meirelles, ao fim, absorvemos e assimilamos a urgência pungente do eficiente “Tropa de elite” de José Padilha, que reacendeu o debate sobre a linha tênue que separa ficção de (seu reflexo na) realidade. Isso tende a ficar mais inflamado com o lançamento da esperada continuação do filme de Padilha “Tropa de elite 2” (previsto para o início de outubro). A questão é saber se essa continuação se vale apenas do senso de oportunismo ou de relevância. Pelo eletrizante trailer (um dos melhores do cinema nacional) temos uma promissora resposta. Prestem atenção na destreza do possível roteiro e na atuação arrebatadora do ator/cantor Seu Jorge... É de pular na cadeira...
Dica de Música: "Socorro" (Cássia Eller)
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