Talvez se eu fosse de uma geração posterior a minha digerisse melhor a tensão crescente que se dá no filme “Atividade paranormal”. Há exatos 10 anos atrás, chegava aos cinemas com muito barulho o filme “A bruxa de Blair”, que se vendia como uma suposta história real de um casal de amigos que teriam sido atacados por uma entidade numa floresta fechada. As imagens eram da câmera encontrada no local. Naquela época, com o iniciozinho da era digital, os efeitos desse “plano de marketing” foram muito bem sucedidos, e o filme, que custou uma ninharia, rendeu mais de 100 milhões de dólares. Realmente o filme era apavorante, principalmente com esse adendo de ser uma suposta história real.
“Atividade paranormal” tem uma história parecida, tanto da trama, quanto da produção em si, já que custou pouquíssimo (US$ 15 mil) e rendeu mais de US$ 60 milhões em território americano, graças também ao boca-a-boca gerado pela internet. Primeiro longa de Oren Peli, o filme aposta na fórmula conhecida de dois jovens (Katie Featherston e Micah Sloat) que mudam-se para uma casa mal-assombrada. Corroborando o que disse no início, se não tivesse visto e vivido a febre de “Blair” há dez anos atrás, teria tido mais paciência e envolvimento com este novo filme. Os sustos são até legítimos e bem produzidos (apesar de sua natureza “amadora”), mas até chegar nesses momentos nos é exigido uma paciência de mais de uma hora com uma enrolação narrativa muito cansativa. O final é até bem impactante (persuadindo inteiramente o público do cinema), mas até aí a nossa paciência já está no limite.
Dica de Música: “Amarantine” (Enya)
“Atividade paranormal” tem uma história parecida, tanto da trama, quanto da produção em si, já que custou pouquíssimo (US$ 15 mil) e rendeu mais de US$ 60 milhões em território americano, graças também ao boca-a-boca gerado pela internet. Primeiro longa de Oren Peli, o filme aposta na fórmula conhecida de dois jovens (Katie Featherston e Micah Sloat) que mudam-se para uma casa mal-assombrada. Corroborando o que disse no início, se não tivesse visto e vivido a febre de “Blair” há dez anos atrás, teria tido mais paciência e envolvimento com este novo filme. Os sustos são até legítimos e bem produzidos (apesar de sua natureza “amadora”), mas até chegar nesses momentos nos é exigido uma paciência de mais de uma hora com uma enrolação narrativa muito cansativa. O final é até bem impactante (persuadindo inteiramente o público do cinema), mas até aí a nossa paciência já está no limite.
Dica de Música: “Amarantine” (Enya)
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