Acaba de sair o trailer do novo e segundo filme baseado na saudosa série “Sex and the city”. Eu sei que muitos torcem o nariz para a produção da HBO, que acabou em 2004, argumentando que se trata de um mosaico bem produzido de futilidades contemporâneas. Se for se levar pela cosmética imagética da coisa, sem um aprofundamento, parece mesmo. Eu tinha essa impressão até me propor a assistir ao Box das seis temporadas e atesto: é uma das melhores coisas já feitas na TV americana. Tem sim uma preocupação quase excessiva com a cosmética das histórias, afinal, é uma série que superficialmente fala do universo de mulheres (ricas) nova-iorquinas, mas o bacana é que o inteligente roteiro delineia uma radiografia perene das relações atuais (Que Karl Marx não me ouça!). Para mulheres, a identificação é certa (pulverizada nos arquétipos das quatro personagens principais) e para os homens (de qualquer gênero, juro!), é um interessante meio de compreendê-las.
O primeiro filme saciou a espera de seus fãs mais fiéis, mas caiu no previsível erro de não se desprender de sua natureza televisiva. Agora, espero que esta aresta seja aparada, pois a matéria prima pode render algumas boas continuações. O trailer diz pouco sobre a trama, mas dá um panorama do que é a série: por trás de muito barulho tem sim sua consistência relevante. Seria Carrie Bradshaw a nova Audrey Hepburn???
Dica de Música: “Beautiful Day” (U2)
"Não existe meio mais seguro para fugir do mundo do que a arte, e não há forma mais segura de se unir a ele do que a arte." Goethe não imortalizou essa máxima à toa. Sua teoria fundamenta a minha prática nesse blog que se propõe a discutir a arte em todas as suas vertentes: pois seja na cultura de massa, seja na linha da erudição, toda a forma de expressão artística vale a pena. O cinema que o diga...
domingo, 27 de dezembro de 2009
Sexo e afins...
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