
Apesar de todo o deslumbramento visual do filme, Wright consegue evocar perfeitamente as novas configurações de uma juventude tão sintonizada com os meios e mensagens de sua era. Saber dialogar nesses contextos é algo de suma importância para que o filme não se torne apenas um estilismo nerd. Tanto que o filme agrada a diversos públicos de formas diversificadas. Não compreendi o fracasso total de bilheteria nos EUA, algo que prejudicou sua exibição até aqui no Brasil (no Rio ainda não entrou em cartaz e pelo visto nem virá, restringindo-se a SP). Talvez tenha sido mal lançado, pois o filme é uma das coisas mais entusiasmantes que o cinema americano apresentou nos últimos anos. E o engraçado é que em meio a infantilização do cinema em geral, uma superprodução baseado em quadrinhos seja o último ranço de originalidade do cinemão.
Dica de Música: "Song 2" (Blur)
Um comentário:
Concordo 100% com voce, até fiz uma critica um pouco "parecida" com a sua Renan, mais um belo texto.
http://www.edenpop.com/2010/11/critica-scott-pilgrim-contra-o-mundo.html
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