Apesar de ser um ouviente constante da cantora Maria Rita (reflexo de minha devoção à sua mãe) não havia me entusiasmado muito com seu último lançamento "Samba meu". Tanto que nem comprei o cd (e olha que tenho todos os seus cds lançados). Isso se explica ao fato de não ser lá muito chegado a um sambinha (sei, devo ser ruim da cabeça, rs). Não que deteste o gênero. Gosto das desinências dele com a bossa nova, o jazz e os clássicos como Cartola (''A vida é um moinho") e Zé Ketti ("Eu sou o samba" deveria ser o estandarte do gênero). Mas daí um cd inteiro de samba, não me comoveu. Até que uma amiga (sambista de primeira, loura e burguesa!!!) insistiu para que eu visse o dvd deste cd e conheci a belíssima música "Trajetória". Nunca pensei que fosse gostar de alguma música de Arlindo Cruz. Que música sensacional. A letra exprime uma dor desconsertante e na voz condescentente de Maria Rita essa sensação só se potencializa. Não digo que apartir daí me tornei um sambista de primeira, mas, ao menos, passei a atentar melhor ao que de novo tem surgido nesse acolhedor mundo do samba.
"Não existe meio mais seguro para fugir do mundo do que a arte, e não há forma mais segura de se unir a ele do que a arte." Goethe não imortalizou essa máxima à toa. Sua teoria fundamenta a minha prática nesse blog que se propõe a discutir a arte em todas as suas vertentes: pois seja na cultura de massa, seja na linha da erudição, toda a forma de expressão artística vale a pena. O cinema que o diga...
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Gringo tardia !!!
Apesar de ser um ouviente constante da cantora Maria Rita (reflexo de minha devoção à sua mãe) não havia me entusiasmado muito com seu último lançamento "Samba meu". Tanto que nem comprei o cd (e olha que tenho todos os seus cds lançados). Isso se explica ao fato de não ser lá muito chegado a um sambinha (sei, devo ser ruim da cabeça, rs). Não que deteste o gênero. Gosto das desinências dele com a bossa nova, o jazz e os clássicos como Cartola (''A vida é um moinho") e Zé Ketti ("Eu sou o samba" deveria ser o estandarte do gênero). Mas daí um cd inteiro de samba, não me comoveu. Até que uma amiga (sambista de primeira, loura e burguesa!!!) insistiu para que eu visse o dvd deste cd e conheci a belíssima música "Trajetória". Nunca pensei que fosse gostar de alguma música de Arlindo Cruz. Que música sensacional. A letra exprime uma dor desconsertante e na voz condescentente de Maria Rita essa sensação só se potencializa. Não digo que apartir daí me tornei um sambista de primeira, mas, ao menos, passei a atentar melhor ao que de novo tem surgido nesse acolhedor mundo do samba.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário